quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quando...

Menor eu era, e nem consciência tinha, eu já sabia. Sabia que quando crescesse queria; queria ser gente grande algum dia e sabia que o dia chegaria.
Mas não estava em meus planos saber que a corrupção mental existiria e que tão consumista seria eu; porém, aqui estou escrevendo, assumindo, dizendo os erros que cometi quando por ser criança era perdoada.
O que sou eu? O que faço aqui?
Não interessa á ninguém; eles não buscam pessoas que pensam; gostam de gente que aceita ser mandado, e eu gosto do fato de mandar em alguém.
Abaixo de um nível de poder descontrolado, aqui hoje me encontro, sem noção do porque as pessoas se rendem tão facilmente...
Então eu me deito, raciocínio, faço planos, me corrijo, me perdoo e sonho... dormindo. E só pretendo acordar, quando o canhão que colocaram na porta da minha casa decidir por si próprio não mais disparar.
E eu só vou me levantar quando me cansar do nada; quando o ácido e a base "derreterem" todos os cérebros, para que só eu, apenas o meu ser possa pensar...
Eu te amo!
Gritavam os idiotas, ou melhor dizendo; os patriotas desse resto de país.
E eu pedia água, para fazer fumaça nas casas que o governo queimou...
Eu te amo! (o meu? direcionado ao pensar)...

20/10/2009 Janaína Vitoriano Pala

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