quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Qualquer sentido vago de razão

Saber e sentir: o que me define, o que me limita.
Sei que sinto, e sei o que sinto. Mas, e o que eu sei? Já que o meu sentir implica no meu saber?
Sei que sou capaz, sei que sou melhor, porém sinto que estou no meu limite, isso me impede de usar do meu saber.
Porque temos nós que tomarmos decisões, se nossas razões nulas, não coincidem com nosso sentir?
O que o outro pode dizer se o meu sentir é apenas meu e de ninguém mais?
Para que motivo, ó Deus, minhas razões teriam de ser iguais e limitadas como a de meu próximo, se meu sentir diz o oposto?
Qual o objetivo de privar a verdade plena dos corações? Não há paz, não há amor. Não há equilíbrio.
Dê-me logo uma camisa de forças e veja se há um juiz disponível; me prenda como alguém que não soube lidar com o seu sentir, e julgue-me pelo que não fiz! Diga tudo o que eu devo fazer: de 1 a 100, já que eu não saberia o que fazer logo após o 1.
Sentencie-me para outro vida!
Por tão pouco me defiro dos desvairados...
Vejo meu reflexo distorcido n'água, e minha imagem nítida fugiu da mente, fazendo eu me esquecer de quem sou.
Um tempo fora do procedimento, a obrigação fictícia que me impus, capaz de suspender todos meus planos futuros.
O que me informa motivação!
Mas eu imploro, ó Deus, porque motivos meu sentir não coincide com meu saber? Se decisões precipitadas não seja lá uma boa opção, o sentir talvez não devesse interferir, não é?!
É só o que me informa motivação, casual ou circunstância;
Obrigação fictícia.
O que me define, o que me limita: suspende todos os meus planos futuros.

16/12/2009 - 2:33 a.m

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