segunda-feira, 5 de outubro de 2009

tão claro em cada marca..


Constantemente mutável, facilmente alterado. Escolhas, rumos; tempo. Os sinais indicam o caminho certo, mas o universo conspira a favor do acaso. As razões, somadas, são nulas; o que te faz escrever torto nas entre-linhas desse horizonte ? Frente ao céu o oriente, pedi a fé que cesse com suas águas; as águas e o céu, um céu já sem lágrimas, limpído, sem mágoas. Porquê seríamos nós tão frágeis ? E se o azul agora no céu encontra-se com a vertigem de um verde; onde estariam as águas e por onde gritariam as águias ? E se longe das prisões o simples vôo de um beija-flor demonstra-se enfim a liberdade unificada ? O que tem o amor ao nascer do sol ? flamejante, intenso, nítido.. tão nítido quanto o brilho da lua refletido n'água. O que tem o amor ao brotar das rosas ? tão simples como diamantes lapidados. E esse paradoxo, tão confuso quanto a América, anuncia minha paranóia; irracional. Escolhas, rumos; tempo. As placas nos guiam, mas o motor é o extremo, e o extremo é o acaso. As razões, somadas, são nulas; e o que tem o amor quando escrevemos torto nas entre-linhas desse horizonte ?

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